quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Biodiversidade em espaço Urbano

 Biodiversidade em espaço urbano

Conservação da Biodiversidade 

em espaço urbano

(para aceder ao documento ppt carregue no link)


4 comentários:

  1. Olá Marco,

    com muito agrado li o trabalho que publicou no âmbito da desafiante temática da conservação da biodiversidade no espaço urbano. Habitualmente, as cidades apresentam-se como lugares densamente povoados e excessivamente construídos, em que os espaços verdes ocupam cada vez mais áreas exíguas no espaço urbano.
    O crescimento urbano constitui um fenómeno que se generalizou e se acentuou, especialmente nas últimas décadas, e que tem conduzido à progressiva deterioração das condições de vida e à degradação do ambiente urbano. A qualidade ambiental é cada vez mais um indicador de desenvolvimento das sociedades, dada a influência que exerce no bem-estar e na saúde física e mental das populações. Face à importância que a sustentabilidade do ambiente urbano representa, é essencial estabelecer e implantar medidas que reduzam o impacte ambiental resultante do funcionamento das cidades. Torna-se assim premente encontrar respostas para o vasto conjunto de problemas ambientais que as cidades hoje em dia enfrentam, provocados pela pressão humana sobre a Natureza e a biodiversidade que ela sustenta. A destruição e/ou a falta de planificação de espaços verdes nas cidades, denota falhas ou ausências de processos de planeamento, pelo que é decisivo o envolvimento pessoal e coletivo de todos na tomada de decisões que fomentem o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis e resilientes a perturbações externas que as possam afetar. Os espaços verdes, para além de sustentarem uma importante diversidade biológica, garantem funções de tal forma vitais, que promovem a ambicionada capacidade de resiliência do ambiente urbano, pelo que é fundamental assegurar a sua preservação.

    Cumprimentos,

    Sandra Duarte

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    1. Bom dia Sandra,
      De facto a forma como uma determinada sociedade trata o ambiente é um bom reflexo do estado de verdadeiro desenvolvimento da mesma.
      Como diz, a resolução destes problemas passa muito pelo envolvimento do cidadão comum, grande promotor do sucesso que qualquer política venha a conhecer.
      Planificação, sempre. Preconizando uma melhor qualidade de vida para todos. O pensar local faz cada vez mais sentido. E o local aqui deverá ser medido à escala do lar de cada um de nós. Todos juntos compomos as cidades, todos juntos conseguimos mudá-las.
      Obrigado pelo comentário!
      Marco

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  2. Caro Marco
    A sua apresentação está excelente.
    Julga-se que as cidades têm escassa flora e fauna quando na realidade elas podem ter uma riqueza em biodiversidade que pode surpreender. A sua localização, por exemplo, pode influenciar imenso essa biodiversidade. O caso de Lisboa junto a um estuário onde aves migratórias de todo o mundo vêm descansar, alimentar-se e recuperar forças, no meio de um espaço urbano denso, industrial e entre dois aeroportos: um civil e outro militar. Os serviços que esses ecossistemas fornecem são a maior parte das vezes subvalorizados em favor dos aspetos meramente estéticos. Os ecossistemas urbanos podem servir para regular o fornecimento e qualidade da água, do ar e dos solos, controle de cheias, e moderar as temperaturas evitando ilhas de calor. Fornecem oxigénio, fixam poeiras e o carbono, absorvem a radiação solar e regular a temperatura superficial na paisagem urbana através de processos de sombreamento e evapotranspiração (Chan, et.al 2014).
    Gostei da comparação que fez entre as dinâmicas dos sistemas ecológicos com os sistemas sociais.
    Cumprimentos,
    João

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    1. Bom dia João,
      Obrigado pelo seu comentário.
      De facto, as cidades, com a sua diversidade biológica, conseguem ser tão surpreendentes, pese embora a ignorância de cada um de nós em reconhecê-lo.
      O impulso é valorizarmos, apenas, as 'pragas', e não olhar a sério a quantidade de espécies que confluem para habitats versáteis e adaptados, muitas vezes, a circunstâncias extremas.
      O nosso desconhecimento, como o João refere, leva-nos a subvalorizar a importância deste ecossistemas sui generis, não apenas em detrimento de normas estéticas, mas muitas vezes, e mais grave, a padrões puramente economicistas.
      As funções ou serviços ecossistémicos que refere são desconhecidos da grande maioria da população, pelo que me parece ser fundamental as sociedades apostarem na informação e formação ambiental dos seus cidadãos, só assim conseguiremos chegar mais longe de uma forma sustentável e íntegra.
      Bom trabalho!
      Marco

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